terça-feira, 27 de outubro de 2015

Pesquisa de campo sobre o Sistema Prisional

Prezado (a), bom dia!

O Sr. (a) está sendo convidado (a) como voluntário (a) a participar da pesquisa “Sofrimento no trabalho: um estudo sobre a saúde do trabalhador do Sistema Prisional do Estado de Minas Gerais”. A pesquisadora Débora Calais estará hoje na sede do SINDASP-MG, entre 13h e 16h para conversar com alguns Agentes de Segurança Penitenciária.
Neste estudo pretende-se: desenvolver algumas reflexões, em caráter preliminar, sobre o campo da saúde do trabalhador em uma instituição pública estadual, tendo como cenário a realidade de trabalho nas Unidades Prisionais do Estado de Minas Gerais; e,  colher os sentidos e significados atribuídos pelos trabalhadores aos eventos de seu trabalho que causam ou causaram sofrimento e a interface destes com o trabalho que desempenham.
O motivo que leva a estudar este tema é a experiência de mais de cinco anos da pesquisadora trabalhando dentro de Unidades Socioeducativas e Prisionais. Contudo, foi a inserção da pesquisadora no Sindicato dos Servidores Públicos do Estado de Minas Gerais primeiramente como filiada e militante e posteriormente, como Diretora Sindical.
 A atuação no Sindicato possibilitou conhecer um espaço pouco discutido dentro da Secretaria de Estado de Defesa Social – a Saúde do Trabalhador - que emergiu frente ao crescente absenteísmo nas Unidades Prisionais decorrente do adoecimento do trabalhador e poucas ações da Diretoria de Saúde do Servidor da Secretaria de Estado de Defesa Social frente ao cuidado com seu servidor.
Desta forma, o estudo proposto é fruto das indagações e incômodos surgidos a partir dessa atuação de luta perante a qualidade de vida do trabalhador que atua dentro do Sistema Prisional de Minas Gerais. Por não encontrar neste campo de saberes e práticas, reais possibilidades de assistência integral à saúde dos trabalhadores busco com esse estudo equacionar melhor as inquietações trazidas por estes servidores.
            Para este estudo adotar-se-á os seguintes procedimentos: pesquisa bibliográfica e pesquisa de campo. A pesquisa in loco será realizada com os Agentes Penitenciários. O instrumento de coleta de dados versará de questionário estruturado. O produto das entrevistas será analisado de forma qualitativa à luz do referencial teórico.
            Para participar deste estudo você não terá nenhum custo, nem receberá qualquer vantagem financeira. Você será esclarecido (a) sobre o estudo em qualquer aspecto que desejar e estará livre para participar ou recusar-se a participar. Poderá retirar seu consentimento ou interromper a participação a qualquer momento. A sua participação é voluntária e a recusa em participar não acarretará qualquer penalidade ou modificação na forma em que é atendido pelo pesquisador
            O pesquisador irá tratar a sua identidade com padrões profissionais de sigilo.
            Os resultados da pesquisa estarão à sua disposição quando finalizada. Seu nome ou o material que indique sua participação não será liberado sem a sua permissão.
            O (A) Sr (a) não será identificado em nenhuma publicação que possa resultar deste estudo.

RESUMO:


Identifica-se no Sistema Prisional um alto índice de absenteísmo sofrimento advindo do trabalho. Assim o presente estudo pretende desenvolver algumas reflexões, em caráter preliminar, sobre o campo da saúde do trabalhador em uma instituição pública estadual, tendo como cenário a realidade de trabalho nos Sistemas Prisionais do Estado de Minas Gerais. Tendo como mediador espaços de luta dos Agentes Penitenciários, os sindicatos. O principal objetivo deste trabalho será compreender os sentidos e significados que os trabalhadores das Unidades Prisionais dão ao seu sofrimento e as relações entre estas formas de sofrimento e o trabalho que realizam. Desta forma, intenciona-se pesquisar o cerne destas ausências mergulhando na origem e no processo deste adoecer
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Sindasp MG <comunicacao@sindaspmg.org.br>

26 de out (Há 1 dia)


para Cco:mim

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